http://missoesvenezuela.blogspot.com/2009/08/oswald-smith.html

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Propostas de aplicação da metodologia de Keith Swanwick em aulas coletivas de violão.

Aulas de violão popular e erudito
        
·          Onde e como sentar
·     Postura das mãos
·         Relaxamento
·         Articulação
·         Acordes maiores
·         Acordes menores
·         Escala maior
·         Escala menor
·         Cifras
·         Leitura de partitura

Violonista compositor e professor de Música. Foi Evangelista da 1º Igreja Batista Renovada Ebenezer - São Paulo - SP, congrega na Assembleia de Deus em guarulhos.
Estou no penúltimo ano do curso de Licenciatura Plena em música, gosto de trabalhar com a criatividade fazendo trilhas sonoras, e além de tudo, gosto de ensinar. 


O profissional que não gosta do que faz realmente não pode dizer a que veio.
Um exemplo para todos os profissionais que se formam e depois desprezam aqueles que ficam em sua dependência. Ser profissional é mais do que se formar, é se especializar e amar aquilo que faz.


Musicalizar é dar ao indivíduo as ferramentas básicas para a compreensão e utilização da linguagem musical e a arte da música.
Contato (11) 8516-2535 ou (11) 6294-2776

Propostas de aplicação da metodologia de Keith Swanwick em aulas coletivas de violão

Meu objetivo aqui é relatar as dificuldades,  tanto do ensino coletivo de violão, como as dificuldades de se escolher um repertório, sendo que é muito comum  encontra o gosto musical da sociedade diferente do modelo de repertório de conservatório. A proposta aqui é trabalhar a motivação dos alunos utilizando o modelo T.E.C.L.A (Técnica, Execução, Composição, Literatura e Apreciação.)  A falta de material didático com o tema ensino coletivo para violão, vem sendo minimizado, mais ainda há muito o que melhora neste ponto. Conhecendo as dificuldades mencionadas aqui, temos um ótimo ponto de partida.

Todos nós temos uma cultura musical formado, e para conseguirmos ir mais adiante precisamos ter claro em nossas mentes diversos princípios fundamentais.  Por esta razão vamos nos aprofundar na origem da palavra caráter, resumindo é tudo aquilo que pode ser gravado. Do latim caráter, do grego Kharáter. 1. Especialidade, especificidade; cunho marca. 2. Qualidade inerente a uma pessoa, animal ou coisa; o que distingue de outra pessoa. 3. O conjunto dos traços particulares, o modo de ser de um indivíduo, ou de um grupo; índole, natureza, temperamento. 4. O conjunto das qualidades (boas ou más) de um indivíduo, e que lhe determinam a conduta e a concepção moral. 5. Gênio, humor, temperamento.

Cada pessoa ao estudar musica já tem o seu gosto musical formado, sua cultura é criada de acordo com a aceitação do caráter, a todo o momento fazemos escolhas, alguns conseguem ter um gosto mais amplo aos gêneros musicais, outros são mais reduzidos. Ao estudar violão no modelo conservatório, é comum quando se escolhe um repertório como, Ferdinando Carulli, Matteo Carcassi, Mauro Giuliani, Johann Kaspar Mertz, no popular, E. Morangon, Domingos Semenzato, Pixinguinha, João Pernambuco, Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Dilermando Reis etc. 

Ao pergunta para o aluno é muito provável que ele responda não conheço, isso é muito comum, a grande maioria da vivencia musical dos alunos acompanha a mídia. Não estou aqui para critica estes gêneros musicais, mas sim mostra a realidade para estrutura melhor a metodologia de ensino no violão. Quando o aluno estuda violão no conservatório e se depara com este repertório, ignorando totalmente a cultura musical do aluno, é comum ele se sentir desmotivado. O aluno quando chega a sua casa e os pais perguntam toca aquela musica para mim, ou alguma que eu conheço, o filho responde não sei.

Este modelo de conservatório abordado aqui, pode se torna um fardo pesado para o aluno, isso depende da influencia cultural de cada estudante. Conhecendo esta realidade, também nos deparamos com a difícil aprendizagem do uso de partitura no estudo inicial de violão, como aplicar aulas coletivas de violão em diferentes níveis de aluno? Qual é o melhor caminho? Quero sugerir a metodologia de Keith Swanwick. As pesquisas desenvolvidas por Swanwick, produziram pontes entre o cotidiano escolar do educador musical, e pesquisas acadêmicas.

Para aplicarmos esta teoria em aulas coletivas de violão, precisamos mergulhar em alguns princípios de Swanwick. As descobertas geraram de inicio a teoria espiral do desenvolvimento musical, feitas por camadas (materiais, expressão, forma e valor), precisa considera a fluência musical dos alunos do inicio ao fim. Uma aula muito repetitiva com a mesma partitura não pode ser considerada uma aula musical.

O desenvolvimento integral dos alunos é apontado por três princípios de Swanwick. Inicialmente é considera a música como um discurso, superior a linguagem, considera a música como um discurso com várias camadas de entendimento, indo além do conceito de linguagem, é uma troca de idéias argumentos, expressão do pensamento, o aluno precisa ter oportunidade de se expressar sua cultura absorvida, é necessário ter um equilíbrio no ensino. 

O segundo princípio é considera o discurso musical dos alunos, que é promover o desenvolvimento humano. O terceiro princípio é o da fluência musica do início ao fim das aulas de música. Nesta visão, ler e escrever música são um meio para um fim, enquanto se trabalha com a própria música – e em alguns momentos estas habilidades são desnecessárias. Partindo destes três princípios é necessário também aplicar o modelo T.E.C.L.A (Técnica, Execução, Composição, Literatura e Apreciação.) O modelo tecla sem os três princípios não funciona, os três conceito precisa caminhar juntos.

Para ele, a criança deve ser estimulada com músicas que façam parte do seu dia a dia e dos padrões musicais de sua cultura, ou seja, é possível ampliar o repertório da criança apresentando-lhe outros universos sonoros. O educador precisa ser dinâmico e estrategista ao ponto de pegar um Rap e trazer para universo sonoro, juntamente aplicando com os três principais discursos mencionados por Swanwick acompanhando o modelo T.E.C.L.A.

Para que tenha um bom resultado, tudo precisa estar muito bem claro para o educador, não basta o educador apenas conhecer o modelo T.E.C.L.A e os três princípios fundamentais, ele deve conhecer muito bem o seu aluno, tratar sua motivação, conhecer bem o gênero musical que será aplicado, no caso do rap é o que podemos chamar de “expressão musico-verbal” da cultura hip-hop. O rap tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, com muita informação e pouca melodia.

Um dos grandes problemas enfrentados com o ensino tradicional de violão é justamente o repertório. O aluno começa a estudar violão esperando tocar aquilo que ele escuta em casa, que vê os amigos tocando nas rodas de música, mas acaba se deparando com um repertório totalmente distante desse mundo, com um repertório de compositores como Carcassi e Carulli, que acabam desmotivando o aluno, ou criando o que Swanwick chama de subcultura musical, isto é, este repertório passa a ser “as músicas da aula de violão” e o resto é realmente música. (SWANWICK, 2003) 

Ao fazer isto, o professor se esquiva de enfrentar esse “bicho de sete cabeças” que é o repertório da música de mídia, mas não elimina o problema. Não por apenas uma vez escutei de alunos, após um bom tempo ensinando-lhe músicas folclóricas ou estudos tradicionais: “Professor, quando você vai me ensinar uma música?”. Procurar trazer este conteúdo para dentro da aula torna-se não só necessário, mas também conveniente. Através desse repertório o professor pode trazer o ensino de diversos outros elementos como o treinamento auditivo, a composição, apreciação musical, sempre de forma consciente e crítica. 

Estimula-se no aluno a consciência tonal, mostrando o que é cantar dentro da tonalidade, o que é mudar de tom, o que é  improviso, procurando desmistificar a criação e a composição. Gainza discute também o problema que é ter como meta ensinar o quanto antes o  repertório de Bach ou Schumann. Certa pedagoga diz [...], poucas crianças chegaram a entender, participar ou degustar Bach assim, já que não houve caminhos graduais para se sentir a necessidade e imponência desta música. (GAINZA, 1988).

Há ainda, dentro daqueles que se propõem a trabalhar com musica popular, um conflito ideológico em que o professor não aceita trabalhar com músicas que fazem parte do universo da “música de mídia”. Vale a pena salientar que já existe uma ampla discussão sobre o uso deste termo e da relação música, mídia e a indústria cultural, (DIAS, 2000) além de importantes discussões pensando também no trinômio erudito/ popular/ folclórico dentro da música brasileira. (ULHOA, 1 977) Este relato não pretende discutir esta relação, mas mostrar como se pode utilizar deste tipo de música no cotidiano pedagógico. 

É muito comum o professor desqualificar esta música que faz parte do cotidiano dos alunos e ensinar o violão de acompanhamento através de músicas de seu cotidiano ou folclóricas. O que propus neste curso vai em outro caminho:




sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mudanças: atitudes enquanto é tempo




“Em geral, as pessoas morrem em torno dos trinta anos e são sepultadas por volta dos sessenta ou setenta. Leva quarenta anos para os outros perceberem que aquelas pessoas estão mortas. Lembre-se: a vida é sempre incerta. Somente o que está morto é certo, é sólido, é fixo. Tudo o que está vivo muda sempre e se movimenta, é fluido, líquido, flexível, capaz de se mover em qualquer direção.


Quanto mais você se torna seguro, mais está perdendo a vida. Viver é arriscado e morrer não tem nenhum risco. Viver é sempre perigoso, porque viver significa conviver com o desconhecido. Morrer é muito, muito seguro. Na verdade, não há nenhum lugar tão seguro para o ser humano quanto um túmulo. Nada mesmo pode acontecer, nenhum acidente, nenhum azar. Essa é a segurança do túmulo.

E as pessoas têm desejado tanto a segurança que elas estão mesmo prontas a morrer por ela. Deseje a insegurança, pois isso é desejar a vida. Busque a insegurança, procure os caminhos ainda não trilhados e navegue por mares ainda não navegados, porque esse é o caminho da vida. Quando as mudanças começam a ocorrer, as pessoas ficam com medo. Então, algumas vezes, elas se agarram às misérias, porque elas lhes parecem familiares.

Mas o crescimento é sempre um jogo arriscado. As pessoas têm que perder aquilo que conhecem em troca de algo que ainda não conhecem. Têm que perder aquilo que está em suas mãos em troca de algo que ainda não está. Na vida real, não há nenhuma segurança, nenhuma promessa, nenhuma garantia. Exceto a certeza da morte...”

"Esse trecho de um texto de autor desconhecido nos leva a refletir sobre a importância de renovarmos a nossa mente. Romanos 12:2 nos adverte: E não vos conformeis com este século, mas transformais-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.


Em um dos últimos livros publicados do irmão Lee, ele nos encoraja e vivermos “em novidade de vida” dizendo:

“Ponham fim à velha maneira e adotem a nova maneira. Façam algo de maneira nova, em novidade de vida. A vida cresce todos os dias, de modo que a novidade pertence à vida. Se permanecemos de determinada forma, isso indica que não estamos na vida. Se estivermos na vida estaremos sendo renovados todos os dias.” O Senhor quer que nós O expressemos.

"Se permanecermos em nós mesmos, no velho homem, com toda a sua velhice, com todo o seu tradicionalismo, jamais seremos capazes de expressar o Novo Homem que é Cristo Jesus. Em Gn 1:26 Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; Aleluia por isso mas, esse ainda é o velho homem, mas em Ef 4:23-24 Paulo nos adverte: e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da Verdade.

Para praticarmos isso é necessário que Andemos na Graça Ef 4:1; Andemos na Verdade Ef 4:17-20; Andemos em Amor Ef 5:2; Andemos na Luz Ef 5:8 , para isso é preciso que Andemos no Espírito Ef 5:15-19. Se quisermos ter uma vida abundante, cheia de frescor, essa é a MUDANÇA indispensável que precisamos ter em nosso viver, caso contrário, seremos cadáveres ambulantes!"

Ronaldo Cirqueira- Consultor e palestrante - Extraído do texo do site http://www.novacriatura.com.br/index.php



Arrependimento



"Arrepender significa mudar de direção. A Salvação implica em arrependimento.

João Batista, precursor de Jesus pregava arrependimento e fé. É preciso arrependimento para obter o perdão do pecado. Isto implica em deixar o pecado, em não haver reincidência no mesmo erro.

Mas você pode dizer: “Mas eu tornei a pecar...”

A questão é que: Deus não tem problema com o pecado. Ele tem problema com o pecador, de coração duro, renitente e insistente em pecar.

Quando você permite que Jesus seja o Senhor de sua vida, isto quer dizer que Ele vai conduzir você de agora para frente e que O Espirito Santo de Deus passa a habitar sua vida.

À partir daí, você não deve sentir mais prazer no pecado, não vai ficar “namorando” o pecado, que tão de perto o assedia.

Você será tentado mas terá plenas condições de recuar, de rejeitar a tentação. Se contudo vier a cair na tentação, que é pecado, o Espirito Santo, que está em você, vai dar o toque e imediatamente você se entristecerá, reconhecerá que pecou e em arrependimento irá buscar o perdão de Deus. Isto, porque:

Em 1 João diz: “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os nossos pecados são perdoados, por causa do seu (de Jesus) nome. Em 1 João 2.1 diz: Filhinhos, eu vos escrevo para que não pequeis. Se todavia alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, O justo.” Continua em 1 João 3.6; “Todo aquele que permanecer nele (Jesus), não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu."

No versículo 9 diz: “todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece Nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. Isto quer dizer: antes, você amava o pecado, adorava pecar, porque pecar era bom. Se fosse ruim, você não era tentado. Entretanto, se você é filho de Deus, quer dizer, remido por Jesus, o Espirito de Deus que em você habita, leva-o a se entristecer pelo pecado."

Agora você odeia o pecado, tem nojo de pecar. - Extraído do texo do site - http://www.novacriatura.com.br/




Seja Bem vindo ao mundo da pornografia!”

Seja Bem vindo ao mundo da pornografia!”



“Leia esta frase de novo e pare um instante. Agora, responda à seguinte pergunta: “o que você sentiu ao lê-la? Prazer? Aversão? Indiferença? Se você sentiu nojo, pode estar no caminho certo, mas não totalmente certo! É que depende da motivação que existe dentro do seu coração. Por exemplo: Se você mulher condena a pornografia por causa do machismo, em que o homem usa a mulher como um objeto, você ainda não chegou a toda a verdade sobre o assunto.

Se você é contra a pornografia porque ela induz à violência ou porque ela explora menores indefesos, chegando ao absurdo de usar crianças da mais tenra idade, você alcançou grande coisa, mas não toda a verdade. Agora, se você não sentiu nada, você precisa se ligar ao mundo dos vivos porque a pornografia é um fato agravante na crise moral que vem há muito tempo desestabilizando o mundo, levando-o a conseqüências desastrosas como a desestruturação da família e da sociedade.

Se você foi atraído pela frase citada acima, você precisa urgentemente tomar conhecimento de algo que pode ajudá-lo a “sair desta”. Não se deixe enganar. Atrás da pornografia existe uma máfia que se alimenta e cresce às suas custas. Eles são os verdadeiros agentes da violência e da morte que rondam todas as casas e pessoas, tendo a internet como arma principal, atrelada à gama de revistas e vídeos espalhados por todos os lados, e também a televisão sem censura e anúncios em outdoors. Verdadeira máquina letal do século 21.

É verdade! Lembra-se de que Santos Dumont sonhou e projetou o avião, visando encurtar distâncias e aproximar os povos? No entanto, muitos têm usado o avião para matar e destruir! Assim também acontece com a internet, poderoso meio de comunicação que liga você, de sua casa a qualquer lugar do mundo em tempo real. Entretanto pode fazer grandes estragos se usada para o mal. Agora, pense em você como alguém que faz diferença. Se cada um de nós decidir mudar, o mundo vai mudar.


A escolha é sua: você quer ser um alimentador desse sistema que mata ou você, como Santos Dumont, deseja contribuir para um mundo melhor? Faça a sua parte. Aliás, o caminho que contém toda a verdade só se encontra em Jesus. Que tal procurar este caminho? Jesus disse: “O ladrão (satanás) veio para roubar, matar e destruir, eu porém vim para que tenham vida, e vida em abundância.” – João 10:10”.

Extraído do site http://www.novacriatura.com.br/index.php

Pornografias seus danos

Quais os danos da pornografia?

• "Financeiro – Em 1995 os americanos gastavam mais em pornografia do que em coca-cola. Cerca de 8 milhões de exemplares de revistas circulam mensalmente no Brasil. Em 1994, a venda de vídeos pornôs chegou a 500 milhões de dólares, por isso as videotecas mantêm uma seção exclusiva para esse tipo de vídeo. Em 1992, um em cada 4 brasileiros assistiu a um filme de sexo explícito. 13% de mulheres entrevistadas, fizeram o mesmo. O número de homens é dobrado.

• Psicológico – Conforme o professor Richard Drake da Universidade Brigham Young nos EUA, a pornografia pode ter efeitos na mente, similares ao da cocaína, produzindo dependência e distúrbios mentais. Em Paris, 1700 psicanalistas de 31 países, reunidos para tratar de novas formas de neuroses, destacaram o fato de que cresce mais e mais o número de pessoas viciadas em sexo. Isto foi considerado como enfermidade psicológica, cujas conseqüências são a ruína econômica, problemas no casamento, nos relacionamentos e no trabalho, além da ansiedade e depressão.

• Social – Não é novidade citar que a pornografia é o carro chefe que leva o mundo a sucumbir debaixo da avalanche da imoralidade, que causa problemas espirituais e contribui largamente para o crescimento da violência em toda parte. Pesquisadores, denunciam a estreita relação entre pornografia e a crescente onda de estupros, assédio sexual, exploração infantil, seqüestros espancamento com tortura e até assassinatos.

Estudos mostram que 82% de presos por crimes sexuais contra criança e adolescente admitiram que eram consumidores regulares de material pornográfico. Destes, 86% admitiram a imitação das cenas desses filmes pornôs". Testo extraído do site http://www.novacriatura.com.br/



BRUXARIA - Testemunho de Carlos Ribas


"Desde muito cedo me influenciei na bruxaria, pois fui criado em um lar onde a magia negra fazia parte do quotidiano. Meu avô era “pai-de-santo”, curandeiro famoso, sacerdote superior de uma das maiores Tradições de Alta Magia existentes no planeta Terra: a Malevs Maleficarvm. Eu cresci em meio aos trabalhos de magia negra, às possessões malignas e aparições espirituais.

Com doze anos de idade, conheci um sacerdote da Tradição, chamado Luiz. Ele seria meu mestre, até a minha formação. Nessa época, meu avô já havia falecido e todo o seu poder (demônios adquiridos por ele) passaram para mim. Eu não tinha idéia do que era aquilo, e também não sabia nada sobre a Tradição, tamanho era o sigilo dentro dela. Esse mestre, Luiz, me mostrou muitos sinais, fazendo coisas desaparecerem diante dos meus olhos, mudarem de cor, levitarem etc. Isso me fascinou imediatamente e fez com que eu, um garotinho medíocre de cidade do interior quisesse ser como ele, poderoso.

Luiz então, após conseguir me persuadir a entrar na Tradição, sentou-se comigo e me ensinou tudo sobre ela, seus grandes mestres, como surgiu, como minha família estava nela e até o pacto de sangue que meu avô havia feito para vender a minha vida à Tradição. Ouvi a tudo atentamente, fascinado com as descobertas que estava fazendo sobre a minha própria vida, sobre o passado da minha família. Feliz, estava decidido a ingressar no amaldiçoado e tenebroso mundo da magia, com apenas doze anos de idade.

Após a minha aceitação, passaram-se alguns meses de preparação para meu primeiro grande ritual: a iniciação. Nesse período, aprendi meditação, yoga, mentalizações. Procurava ler todos os livros esotéricos que Luiz trazia para mim. Muitos eram os assuntos que eu haveria de aprender, nos anos a seguir. No dia 31 de outubro, de 1989, aproximadamente às 21:00h fomos ao local escolhido para a iniciação. Era o dia de Sahmmain, ou vulgarmente conhecido como a Noite do Halloween.

Falei para minha mãe que iria acampar, embora fosse uma terça-feira. O ritual se deu em um morro, onde possuía uma clareira muito grande, ao lado de um abismo. Lá estavam mais duas pessoas, um sacerdote e uma sacerdotisa superiores. Estávamos Luiz, a Cris, que era a namorada dele, e eu. Ao chegarmos, esperamos um pouco e foi-se iniciado o ritual. Nesse dia, tive meu primeiro contato pessoal com Satanás, quando o vi atravessar flutuando um vale de uns 30 metros de altura, vestido em um bonito terno branco e, após transpassar as densas chamas de uma grande fogueira que estava entre nós, me abraçou        carinhosamente, me chamando de filho.

Assinei meu primeiro pacto com ele. Meu corpo foi habitado por demônios e fiquei alguns meses com um sério retardo mental, devido à quantidade de poder demoníaco que estava em mim. Comecei a trilhar os graus da Tradição, que são nove, passando cada um com louvor máximo. Meu mestre e os demais mestres da Tradição se admiravam da minha desenvoltura com a magia, e da rapidez com que eu crescia. Já havia, após alguns anos, acumulado um poder muito grande, a ponto de fazer pequenos sinais e prodígios. 

Fazia levitar pequenos objetos, mudava a cor do olho, cabelo, fisionomia do rosto. Já conseguia dominar o vento e conseguia fazer pequenos animais ficarem hipnotizados. Tinha uma grande desenvoltura com as palavras e impressionava as pessoas com os sinais que fazia. Passei a ler tarô, quiromancia (leitura de mãos), ver a áurea das pessoas.        Isso me rendia um bom dinheiro, que eu empregava para minhas práticas satânicas.

Oferecia constantemente rituais aos demônios, a fim de adquirir maior poder, por parte deles. Matava gatos, cachorros e galinhas, destrinchava-lhes as vísceras e as oferecia em pratos com fezes aos demônios Belaam e Behetoth. Fazia diariamente sete rituais de invocação demoníaca, permanecendo quase que totalmente possesso, durante o dia todo.        À noite, acordava de madrugada para conversar com “pessoas mortas” (demônios se passando por pessoas que já morreram), que me contavam o futuro, me revelavam segredos e levavam-me aos cemitérios para entregar coisas em seus túmulos. 

Diariamente eu via essas manifestações e muitas outras. Já havia me acostumado com o mundo espiritual, pois estava tremendamente envolvido nisso tudo. Na chegada do sexto grau, ganhei o título de “feiticeiro” e adquiri um grande poder. Neste grau muitas pessoas são mortas, quando se começam a fazer rituais mais macabros e sinistros. Cada vez mais fui me afundando na magia negra, buscando fazer coisas mais terríveis para adquirir um maior poder. 

Tive contato com demônios poderosíssimos, como Címerio, Belial, Asmodevs, Belfegor, Leviatã e outros. Aprendi a dominar os cinco elementos: fogo, água, terra, ar e heter, fazendo coisas impressionantes, como levitar o próprio corpo ou ficar invisível. Cegamente eu achava que isso tudo era algo bom para mim. Não me importava com a minha alma, não via valor algum a ela. A ilusão que a magia trouxe a minha vida causou estragos terríveis. Comecei a me tornar uma pessoa arrogante, insensível, mau. Tinha prazer em fazer mal às pessoas. Ordenava demônios sobre as pessoas, para acomete-las de doenças e até morte. Achava que isso jamais me traria algum malefício.

Quando completei dezesseis anos de idade, já estava pronto para me tornar um mestre. Espantosamente eu havia conseguido. Muitos não acreditavam no poder que havia em mim. A cada dia que passava, mais e mais a magia negra tomava conta da minha vida. Já não tomava mais banho, nem fazia a higiene pessoal. Passava dias sem comer, apenas me alimentando de sacrifícios e oferendas rituais. Satanás estava conseguindo cumprir o seu plano terrível: Já havia me matado, quando me separou de Deus, tinha me roubado, quando me iniciou na Tradição e estava preste a me destruir completamente, levando-me ao inferno.

Então chegou a hora de ser consagrado Mestre de Magia, pela Tradição. Como de praxe, foi preparado um local, uma casa abandonada, para o ritual da purificação. Um cômodo é inteiramente pintado de preto, por dentro. Todas as frestas nas paredes ou janelas que pudessem entrar alguma claridade são tampadas. Desenha-se no chão uma estrela com um círculo em volta, com giz branco e colocam-se velas em cada ponta dela. Ao redor do círculo, quatro velas são colocadas, para os guardiões (demônios) das torres cardeais.

Em um canto do cômodo, coloca-se uma vela branca, para o mensageiro, também chamado de demônio pessoal. Luiz fez todas as invocações demoníacas, trazendo para aquele ambiente todos os que me possuíam. Houve grandes manifestações. Partiram-se animais ao meio e suas carnes e vísceras eram comidas e seu sangue era bebido e se banhado. Entrei em um transe de alguns dias, onde tive pesadelos horríveis. Meu corpo foi dilacerado pelos demônios e quase não suportei. Ao término dos dias da purificação, acordei totalmente debilitado. Física, mental e principalmente espiritual. O lugar fedia muito. Um cheiro de animais mortos, podres. 

Sangue coagulado sobre mim. Não havia quase oxigênio, devido o grande número de velas que ficaram queimando por todos esses dias. Demorei alguns minutos para achar a saída, tamanho era o estado de debilidade em que me encontrava. Do lado de fora, havia uma peça de roupa para mim, dentro de uma sacola plástica e uma carta do Luiz, dizendo que jamais eu tornaria a vê-lo novamente. Tinha que ser assim. Fui para casa e descansei muito, pois logo a Tradição entraria em contato comigo para marcar o dia da minha festa de formatura, onde eu passaria pelos testes mágicos, que certificariam que realmente Satanás me aceitou como mestre, então eu receberia o meu Áthame, o punhal mágico, que assegura ao bruxo todo o seu poder para realizar grandes encantamentos e malefícios.

Passados alguns dias, fiquei sabendo, por meio de Stinuts, o demônio pessoal que eu possuía, a data correta da festa da minha ordenação. Era uma festa como muitas outras, com bastante comida, bebidas e músicas. Muitos bruxos, todos acima do sétimo grau estavam lá. Fui recebido com muita alegria, pois era o caçula da turma e naquele dia iria me tornar o mais novo mestre de alta magia do Brasil. Após o almoço, todos foram colocar suas túnicas, para a grande reunião de ordenação mística. Um sacerdote superior, chamado Lord Ang Lewis estava lá, e dirigiu a reunião.

Após uma grande palestra, falando sobre as vantagens de pertencer a Tradição, por acreditarem ser os mais fortes, os únicos que restariam no planeta, disse também sobre o orgulho de terem um jovem de apenas dezesseis anos sendo ordenado mestre de magia. Isso mostrava o quando estavam sendo eficientes na colheita de almas para Satanás. Então alguns sacerdotes mostraram seus poderes impressionantes.

Uns conseguiam mover árvores enormes apenas com o comando do vento, outros faziam com que a terra tremesse, semelhante a um terremoto. A cada manifestação era sucedida de uma salva de palmas e urros de alegria. Também houve demonstrações de levitação, transfiguração, desmaterialização, transferência de sensibilidade e tantas outras coisas.

Em determinado momento, foram anunciados os testes que seriam feitos a mim, que antecedem a ordenação. Coloquei-me no lugar pré-estabelecido, invoquei os demônios que me acompanhavam e fiz os primeiros sinais: levitação, invisibilidade e poder. Todos ficaram impressionados com a facilidade em que eu operava tais coisas. Passado isso, houve os desafios. Um bruxo ficou a minha frente, tentando com os seus demônios me desmaiar. Joguei-o a uns dez metros para trás, apenas com a ação dos demônios poderosos que eu havia conquistado nos anos precedentes.

Outro atirava facas contra mim, as quais paravam em minha frente e caíam ao chão. Meu corpo era fechado por nove tratados de magia negra. Tinha tatuado no braço esquerdo o senhor da morte, que me garantia a proteção. Vários testes foram feitos, porém passei a todos. Muitos aplausos foram dados, pois ali estava mais um novo mestre da Tradição. Lord Ang Lewis trouxe, cerimonialmente, o áthame. Um bonito punhal, com lâmina ondulada quatro vezes, duas serpentes no cabo e uma lua. O símbolo místico da Tradição bem no início da lâmina de prata, reluzente. Aquilo daria a mim o poder de abrir círculos mágicos, assinar feitiços e realizar os próprios rituais de poder, nas festas mágicas do ano. O áthame seria a extensão do meu corpo, onde eu concentraria todo o meu poder.

Feliz, agora era um Mestre de Magia, formado pela maior Tradição Satânica do mundo. Tinha um poder impressionante, mas a cada dia que passava, eu precisava sacrificar mais, obedecer mais. Comecei então a iniciar pessoas na Tradição. Recebi o título de “homem da palavra”, entrei para os Cavaleiros Templários da Ordem de São João, que é uma ordem mística paralela à Tradição. Conheci profundamente a Maçonaria, Rosa Cruz, Templo Azul, Casa de Íris, Filhas da Luz e tantas outras ordens satânicas.

Minha vida já estava destruída pelo poder do mal. Satanás havia conseguido acabar com o que há de mais importante para um ser-humano: a família. Minha mãe não me suportava mais, a ponto de não me aceitar morando debaixo do mesmo teto. Fui morar então em outra cidade, para criar um grande grupo da Tradição lá. Mas foi nessa cidade que Deus começou a me cercar. Meus dias na bruxaria estavam contados. Fui morar em um hotel, onde várias pessoas se hospedavam ali, entre elas um hippie, chamado Edison, que vendia artesanato na rua. 

Edison havia conhecido o Senhor e era um servo de Deus como poucos. Fiel na Palavra, no        testemunho, me ensinou muitas coisas, entre elas a orar. Começou a me explicar os mistérios da Palavra de Deus, me mostrar as verdades da fé e os enganos que a Tradição estava me causando. Conheci também um servo de Deus impressionante, chamado Dile, dono de uma livraria evangélica em frente ao hotel que eu morava. Passei a jogar futebol com ele e a ouvir alguns CDs de rock gospel que havia em seu comércio. Dile e sua esposa, Dona Iolanda foram os pontos fortes da minha vida. 

Posso dizer que nasci novamente dentro daquela livraria. O Senhor também mandou mais pessoas: Peter, um baterista que estudava no mesmo colégio que eu; Inajara, uma moça da igreja Batista e o advogado Dr. Ricardo, que eu fazia serviços de informática para ele. Cinco soldados de Cristo, que o Senhor reuniu para cercarem a minha vida e não me deixarem escapar. Certa vez, ao falar com Inajara sobre magia, poder etc, ela rindo duvidou de muitas coisas. Eu propus então um desafio, dizendo que iria até a sua casa a noite, em espírito, e entraria no seu quarto, e escreveria uma mensagem para ela.

A noite, fomos eu e Stinuts, em espírito até a região onde ficava a sua casa, porém ao chegar na esquina de lá, nos deparamos com uma criatura enorme, feita de uma forte luz resplandecente. Perguntei ao mensageiro o que era aquilo, e ele respondeu: “um anjo”. Ordenei ao meu demônio pessoal que o destruísse, porém ele me disse: “com esse aí eu não posso. Vai você” e desapareceu. O anjo fez um sinal para eu ir até ele, e me disse: “Satanás está te enganando. Volte para o Senhor! Jesus Cristo morreu por você, quem dera fosse por mim”, e tocou a minha face e eu acordei no quarto do hotel, com uma terrível dor de cabeça.

Satanás, já furioso com o cerco que o Senhor havia montado, tirou-me de lá e me levou a minha cidade natal, para iniciar um jovem, nos caminhos da Tradição. Chegando lá, no dia marcado para a iniciação, o jovem foi assassinado friamente, me deixando confuso com a real intenção da minha ida até lá. Eu teria saído apenas para vê-lo morre? Ou Satanás não queria que eu estivesse naquela cidade? Voltei para lá e passei a questionar todas as coisas. O Dile me deu uma Bíblia de presente e comecei a lê-la e quando se conhece a verdade, ela tem que libertar. Passei a entender muitas coisas e ver as mentiras que a Tradição havia contado desde o início.

Jesus havia sido morto, sim, como eles contavam. Mas era para remissão dos nossos pecados e para salvação de todo o que crer nesse sacrifício, e o mais importante, Ele havia ressuscitado, algo que a Tradição jamais contou a ninguém. Minha vida começou a passar diante de meus olhos, todos os instantes. Cada vez mais Satanás exigia que eu fizesse sacrifícios mais macabros e horrendos, algo que eu estava recusando. Eu queria poder, sim, mas não queria me tornar um assassino. As coisas estavam fugindo do meu controle. A noite, eu acordava com demônios guardiões do meu lado, me vigiando, porque muitos bruxos de outras irmandades queriam me destruir a todo custo.

Certo dia, ao chegar no quarto do hotel onde eu morava, encontrei Satanás sentado na cama, me esperando. Perguntei o que ele queria e sua resposta foi: “conversar”. “Pode começar então”, foi a minha resposta. Satanás começou dizendo que eu estava doente, que precisava descansar. Eu a tudo ouvia quieto, com um misto de medo, respeito e vontade, ao mesmo tempo, de manda-lo sumir da minha vida. Após ele falar algumas coisas, comecei a contar-lhe das minhas descobertas, que Jesus havia ressuscitado, que a Bíblia falava muitas coisas a respeito Dele e da derrota de Satanás. “O papel aceita tudo, a Bíblia foi escrita por homens” foi a sua resposta.

Eu já não aceitava mais as mentiras dele. Tomei coragem e disse: “Não quero mais estar na Tradição. Eu nego tudo o que eu fiz. Estou fora, porque você é um mentiroso”. Satanás se irritou de tal maneira que sua fisionomia se transformou terrivelmente, parecendo-se com um enorme monstro. Insultou-me de várias maneiras e me ameaçou dizendo que eu não podia mais sair das suas garras. Mostrou-me o pacto que eu havia assinado, dizendo que eu pertencia a ele agora. Eu falei que não, que pertencia a Deus e que ele, Satanás havia me roubado do Senhor. Satanás enfurecido tentou me matar, mas não conseguiu, porque o Senhor já estava fazendo a minha proteção. Então disse que mataria quem eu amasse, e desapareceu.

Assustado, fui ao bar da frente do hotel onde morava, tomar um café. Lá dentro novamente senti a presença do inimigo querendo me matar, então corri para a livraria do Dile, meu pai na fé, e lá, numa sexta-feira chuvosa, aceitei ao Senhor Jesus como meu suficiente Salvador, entregando-lhe minha vida por completo, minha alma, meu espírito e meu coração. Naquele dia todos os pactos com Satanás foram quebrados, minha vida foi restaurada e pude voltar para os braços do Pai, de onde jamais deveria ter saído.

Hoje sou pastor da igreja Batista Filadélfia e presidente do Ministério Internacional de Libertação (www.batalhaespiritual.com), um dos maiores ministérios organizados contra as seitas, irmandades, tradições de magia negra e satanismo. Ministramos cursos de libertação no Brasil todo e em vários países, auxiliando as pessoas a saírem das garras de Satanás. Muitas igrejas têm se filiado ao MIL, criando grupos fortíssimos de libertação, atuando ativamente da área da batalha espiritual. Se você deseja se filiar ao nosso ministério, acesse nosso site e cadastre-se. Faça parte do poderoso exército de Deus contra as hostes de Satanás."

Pastor Carlos Ribas 

Extraído do site http://www.formandobreiros.com/carlo_ribas_bruxaria_conversao.htm

Entrevista com o Pr. Barbosa Neto (Ex-Padre)

Testemunho extraído do site http://www.programamomentoscomjesus.com/



 
1 – "Por que a decisão de se tornar Padre? Pastor Barbosa Neto - A primeira impressão que se tem, é que a família exerce uma forte decisão na vida do jovem católico para que ele se dedique ao sacerdócio católico romano. Não é bem assim, necessariamente! No meu caso, meu pai queria que eu fosse militar, imaginem! Quando eu disse para o meu pai que não queria ser militar, mas sim um padre - e um padre de uma ordem religiosa, mais precisamente um religioso franciscano - meu pai quis ‘morrer’. Escolhi ser um religioso e religioso franciscano, e dentre as diversas ‘ordens franciscanas’, fui escolher a “Ordem dos Frades Menores Capuchinhos”, uma das mais severas! Foi uma escolha de minha parte, determinada. Ninguém conseguiu tirar isso de minha cabeça! Mas, através da ajuda e do apoio dos amigos do meu pai, consegui ‘domá-lo’ até que ele aceitou mais ou menos bem a idéia de ver seu filho adentrando às fileiras de uma das ordens religiosas mais severas dentre as inúmeras outras ordens religiosas existentes no Catolicismo Romano, destruindo assim, completamente, todos os planos que meu pai havia pensado para comigo. Não nada foi fácil, isso lhes garanto"!

2 – "O senhor era convicto do que queria? Ou existia um aperto de dúvidas no peito?... 
Pr. Barbosa Neto - Acho que boa parte desta pergunta já foi respondida na resposta acima... Se eu não estivesse convicto e determinado sobre o que eu queria para a minha vida, teria enfrentado meu pai, homem rude e egresso do sertão cearense, de mãos calosas, a ponto de ‘destruir’ de sua mente todos os seus planos para comigo?! Nem pensar!... O que vocês acham?! Muitos dos que me lêem neste momento, por desconhecer nuances do Catolicismo Romano e de suas “ordens religiosas”, não conseguem penetrar nas nuances das dificuldades por que passei para galgar meus objetivos. Claro que eu tinha uma convicção inabalável! Não é a primeira vez que eu sou perguntado sobre isso, até de maneira introspectiva, embutida, a pergunta me feita. Muitos me perguntam, aleatoriamente, sem nenhum conhecimento de causa, se eu nutria alguma espécie dúvidas, se eu sabia ou tinha consciência de que estava mergulhado no erro, etc. Jamais em momento nem um, senti este tipo de comportamento! Acreditem-me. Eu sempre fui uma pessoa altamente determinada. Eu sempre soube o que eu queria da e para a minha vida! Para mim, provido que estava de uma convicção inabalável, os ‘crentes’ é que estavam errados, por isso eu sempre os persegui de maneia implacável, cruel, sem pestanejar, de maneira incontornável. Agia com mão de ferro, haja o que houvesse, acontecesse o que acontecesse e doesse em quem doesse... Não queria nem tomar nenhum conhecimento... Eu era crudelíssimo para com todos os ‘crentes’, independente da sua particular denominação... Não se esqueçam, jamais, que eu era capuchoinho, cuja ‘espiritualidade’ daquela Ordem era e é ainda, combater, frontalmente, o povo de Deus!... E eu era muito fiel à minha Ordem! Acreditem, piamente!"...

3 – "Quando foi que começou a perceber que toda a sua vida e crença precisavam ser revistas? 
Pr. Barbosa Neto - Você não vai acreditar! Eu era padre de linha ‘progressista’, um incrédulo dos incrédulos!... E meu último bispo, para neutralizar a minha ação entre os demais padres daquela diocese, além do meu trabalho normal exercido em minha paróquia, para o qual eu estava devidamente nomeado com metas claras e objetivas, fui por aquele bispo diocesano, designado também para exercer o cargo de capelão de uma das centenas e centenas comunidades do assim-chamado “movimento de renovação carismática católica”. Eu quis ‘morrer’ quando eu soube disso! Fiquei bravo, irado, à solapa, isto é, às escondidas. Padre não tem vontade própria, ele faz e exerce a vontade soberana do seu bispo e ponto final. Não há democracia no Catolicismo Romano... De repente me vi celebrando no meio de uns ‘alienados’, que queriam ir pro céu, que cantavam e dançavam e glorificavam, à maneira dos pentecostais clássicos, e eu me senti muito mal ali naquele meio... Errei até mesmo a liturgia em uma de minhas missas!... Acreditem-me!... Mas foi lá, em um dos movimentos mais heréticos que hoje se encontro encravado no seio da assim-chamada “Igreja Católica Romana’, que o Senhor Deus começou a falar profundamente ao meu coração! Ele é Soberano, e Ele age da maneira, aonde e onde Ele assim quer! Digo ser um movimento herético, pois a Bíblia Sagrada me autoriza a assim e assim dizer, pois não encontro base de sustentação bíblica para que venha a acreditar que Jesus batize com o Espírito Santo pessoas envolvidas com “associação aos demônios”, conforme I Coríntios 10. 19-20. Podem ser ‘batizados’ por um ‘outro espírito’, mas não pelo Espírito Santo do Senhor! Se alguém presenciar algum católico carismático dizendo-se falar em ‘línguas estranhas’
, pode repreender, com autoridade, pois é demônio sem sombra de quaisquer dúvidas!... Cai no chão, na hora!... Esse negócio do “cai-cai”, que muitos se ‘encantam’ por aí afora, não é poder de Deus coisa nenhuma, é manifestação maligna, mesmo!"...

4 – "Enquanto Padre, o que o senhor achava dos protestantes? 
Pr. Barbosa Neto - Eu não ‘achava
’ nada, eu tinha certeza absoluta: eram heréticos e repugnantes aos meus olhos!... Por isso minha tremenda dificuldade para ter ao menos aproximação de relação amistosa com os ‘crentes’, quaisquer que fossem as suas igrejas ou denominações... Eu os odiava tão, na minha ignorância, na minha incredulidade!"...

5 – "Nos debates entre protestantes e católicos é freqüente tocar no assunto “idolatria”. Quando o Sr era padre, como respondia ou se comportava diante do assunto? 
Pr. Barbosa Neto
 - O padre convicto de seus pontos de vistas teológicos e doutrinários, jamais aceita e se conscientiza de que está praticando idolatria, acreditem-me. Idolatria é lá com a umbanda, quimbanda, ou com as assim-chamadas ‘religiões de mistérios’. Por isso eu ficava bravo, queria esganar com minhas próprias mãos, todo e qualquer pescoço de ‘crente’ que aparecesse na minha frente!... Eu tinha um temperamento exageradamente forte e abusivo"...


6 – "E hoje, o que tem a dizer sobre “idolatria”? 
Pr. Barbosa Neto - Se há uma das coisas que mais aborrecem ao Deus Todo-Poderoso é a idolatria! Não tenham a menor sombra de dúvidas! O Senhor dos exércitos não pactua com isso!... Ele perdoa TODOS os nossos pecados, mas ojeriza a idolatria! Ele chega a esquecer TODOS os nossos pecados (Jeremias 31.34b; Hebreus 8.12b), mas Ele diz: “Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura”. (Isaías 42.8). E Ele diz mais: “Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam” (Salmo 115.8). Mais ainda: “Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Êxodo 20.5). Ele é categórico: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mateus 4.10). E Ele é enfático: “O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus” (Oséias 4.12). Em Jeremias 10.3-5 o Senhor Deus diz que as imagens de escultura são apenas madeira cortada da floresta, obra da mão de um artista com o cinzel. Eles as enfeitam com prata e ouro. Com pregos e martelos a firmam, para que não vacilem. Elas são como um espantalho em um campo de pepinos. Elas não podem falar; devem ser carregadas, porque não podem caminhar! Não tenhais medo delas, porque não podem fazer o mal e nem o bem tampouco! Chega ou querem mais?! Mas a pior de todas as doutrinas da assim-chamada ‘Igreja Católica Romana’ - já que ela de ‘apostólica’ não tem - é a assim-chamada “santa missa”, a qual não é um culto, mas um sacrifício real, incruento, isto é, sem derramamento de sangue... E o autor da carta aos Hebreus é enfático: “...sem derramamento de sangue, não há remissão” Hebreus 9.22b). Remissão de quê? De pecados! A ‘missa’ faz parte do processo de salvação da assim-chamada ‘Igreja Católica Romana’. Ela é proclamada e ensinada como fonte de poder nela contida para apagar e purificar os pecados... Isto é uma tremenda heresia! Mas novamente o autor da carta aos Hebreus destrói esta assertiva: “Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus”. (Hebreus 10.11-12). E por que Jesus assentou à destra de Deus? Porque Ele concluiu a obra expiatória, “para sempre” e satisfez a justiça divina, Ele cancelou o “escrito de dívida” que tínhamos para com Deus, e “removeu-o inteiramente, encravando-o na Cruz”! (Colossenses 2.14. Querem mais? O padre católico romano diz e afirma e ensina que Jesus morre no altar, toda vez que ele assoma o altar. Mas Paulo diz afirma o contrário, derrubando conclusivamente esta tese herética: “...havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele
” (Romanos 6.9). E ponto final! Louvado e engrandecido seja o Nome do Senhor! Aleluia"!

7 – "Criticamos muito à religiosidade, mas, o senhor acha que o povo protestante está caindo em acomodação espiritual? 
Pr. Barbosa Neto - Agora você tocou em cheio sobre um ponto muito crucial, meu caro jovem!... Deixe-me parabenizá-lo antes de respondê-lo! Afinal de contas, você irá publicar esta entrevista onde? Deixarão você publicá-la, mesmo?! É bom que você saiba de uma vez por todas que eu não tenho ‘papas na língua’, eu falo com a autoridade profética que o meu Senhor me concede!... Acima de tudo, hoje eu sou crente em Jesus, lavado e purificado pelo Seu precioso sangue e tenho a mais cristalina convicção que o meu nome já está registrado no Livro da Vida do Cordeiro e para sempre, mas tem muita ‘gente boa’ que não crê assim!... E você sabe disso muito bem! Hoje o ‘evangelho’ que se prega por aí afora, é uma pouca vergonha, uma forma agravante ao bom nome do Evangelho! E saiba: sou uma atalaia do meu Deus, haja o que houver, aconteça o que acontecer, doa a quem doer!... Sou comprometido apenas e tão somente com o meu Deus Todo-Poderoso. O povo de Deus está passando uma crise vergonhosa muito grande de falta de identidade, esta é que é a grande verdade que precisa ser dita com letras garrafais! Não se prega mais sobre e contra o pecado, não se prega mais sobre inferno e céu, contra e sobre a idolatria reinante cada vez mais neste país, por isso nossa pátria tão cheia de tantos problemas morais e existenciais! Prega-se hoje um ‘cristianismo antropocêntrico’ – isto é, centrado no homem – no lugar de um verdadeiro cristianismo cristocêntrico – isto é, centrado em Jesus, totalmente. Hoje está na moda, na crista da onde, pregar-se um “evangelho barato”, uma “graça barata”, prega-se por aí afora um cristianismo sem cruz, um “cristianismo de clientela”, e por isso ridicularizam os que falam da Cruz de Cristo! O ‘evangelho’ de muitos ‘pregoeiros medalhões’ é um ‘evangelho’ impotente, mascarado, que não transforma vidas, e apresentam um deus não bíblico que não mais arranca vidas preciosas do império das trevas, pois são ‘pregoeiros’ de um ‘evangelho’ de pura comercialização das coisas sagradas! Hoje o que mais temos nos quatro cantos deste país, são ‘igrejas’ que já mais pregam sobre o ‘novo nascimento’, razão pela qual, há tantas ‘igrejas’ cheias de pessoas inteiramente vazias de Deus, sem nem uma experiência pessoal e profunda com o Senhor Jesus da Cruz, as quais estão caminhando de forma recreativa para o inferno, pois o Senhor Deus não teve outro plano para “tirar o pecado do mundo” senão pelo sangue do “cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13.8). Hoje só se prega as famigeradas “bênçãos do Senhor” – eu não sou contra as bênçãos do Senhor, não; anote ai com letras garrafais, faça-me o favor! – eu creio piamente nas bênçãos que o Senhor Deus quer derramar sobre todo o Seu povo, eu prego sobre isso, anote aí, que eu creio em milagres, a minha vida é um exemplo de que há milagres operados pelo meu Deus e Senhor, mas muita ‘gente boa’, vive enganada e se queixando de ‘crente
’, mas não são verdadeiramente salvas, não passaram pela transformação de vida através do milagre que o novo nascimento realiza, pela instrumentalidade do Espírito Santo. E por assim estarem, não demonstram nenhuma mudança radical em suas vidas e, por causa disso, não têm nem um compromisso com o Senhor das bênçãos! Anote isso aí, meu filho! Não deixe de publicar isso, doa a quem doer!"...

8 – "Pelo que entendi, vivemos então um ‘cristianismo’ mais empresarial do que libertador? 
Pr. Barbosa Neto - Não tenha a menor sombra de dúvidas! E salve-se quem puder!... Agora a ‘onda’ é a do ‘oba-oba! É a ‘troca’ de valores com o ‘deus empresário’... É a lei do ‘quem dá mais’ e ‘toma lá e dá cá’... Hoje existem ‘pregoeiros’ expert , muito bem pagos a preço de ouro, para descobrirem em que as pessoas crêem, para, a partir dessa crença mística, realizarem um trabalho pedagógico exaustivo de aproximação, apresentando a um universo de carentes e desamparados e desassistidos, uma nova modalidade de um protestantismo sincrético. E o famigerado neopentecostalismo encontrou a mesa posta para apresentar os seus ‘produtos’. A demanda sobre determinados bens simbólicos, no campo religioso riquíssimo, é visível a olho nu. Daí o emprego de tanta eficácia mágica, consumida pela grande maioria do povo brasileiro, místico de nascença: “água abençoada”, “óleo ungido”, “manto sagrado”, “mesa branca energizada”, “óleo de Israel”, “rosa ungida”, “areia do deserto do Sinal”, “fogueiras santas” e tantas outras baboseiras, que ‘fiéis’ crêem que tais objetos e rituais têm a capacidade de proteger a casa, o indivíduo e as relações sociais de todos aqueles males atribuídos e personalizados na figura de satanás. E estes ‘pregoeiros’ do neopentecostalismo trabalham com a idéia de que esses rituais e procedimentos estão contidos numa continuidade com o mundo mágico das religiões afro-brasileiras e do catolicismo popular. Um prato cheio para todos os gostos e matizes! E isso dá muito dinheiro! Diante deste quadro ostensivamente visível aos nossos olhos, enfraquece-se a rígida separação entre “fé cristã” e “paganismo”, implicando em uma “hinduinização”, “maometanização” ou “budinização” do cristianismo. Um falso ‘cristianismo’. E a moda, a ‘onda’ agora nos círculos neopentecostais é a “umbandinização” de sua visão de mundo e de discurso. E todos os seus ‘pregoeiros’ em suas ‘sessões de descarregos’, paramentados devidamente como os ‘pais-de-santo’ do pentecostalismo moderno, usando o mesmo linguajar dos umbandistas. A bem da verdade, no meio hoje de quase todas as denominações tidas como ‘tradicionais’, há ranços de ‘neopentecostalismo’, pois há pouco tempo, seus ‘medalhões’ descobriram a ‘pólvora’, isto é, que ali naquela filosofia de eficácia mágica, estão diante de um quadro de pluralismo religioso, cuja estratégia é localizar nichos de pessoas insatisfeitas, provocando nelas estímulos diferenciados a fim de atraí-las para novas ‘experiências religiosas’. O neopentecostalismo que aí está, surgiu no mundo por volta dos anos 70, período em que também começou a famigerada “teologia da prosperidade” a qual invadiu 90% dos arraiais do cristianismo bíblico, um veio de ouro para os ‘espertalhões dos púlpitos’ que levam divisas arrecadadas às montanhas, sem um mínimo de ética e de postura cristã, para os assim-chamados ‘paraísos fiscais’ – sua ‘pátria celestial’
!! O Senhor Jesus precisa voltar logo para buscar o que ainda resta da Sua Igreja"!

9 – "Um dos argumentos mais usados e ensinados aos fiéis da ICAR, é que “Cristo deixou apenas uma Igreja na Terra fundada por Pedro”... O senhor também defendia a todo o custo a “igreja” na idéia de templo construído de pedra? E hoje, como Pastor? Qual o verdadeiro significado de “Igreja de Cristo”? 
Pr. Barbosa Neto 
- E não poderia ser diferente, por isso eu era padre, nunca se esqueçam jamais disso! A assim-chamada “Igreja Católica Romana” sempre creu ser ela mesma “o sacramento das salvação, o sinal e o instrumento da comunhão com Deus e dos homens”. Isto é dogma de fé. Há um tripé no sustentáculo da fé católico-romana: a Sagrada Escritura, a Tradição Cristã (conforme é interpretada pela Igreja de Roma) e o assim-chamado ‘Magistério da Igreja’ (Católica). Diz o Novo Catecismo da Igreja Católica Romana, assinado pelo falecido Papa João Paulo II, em 11 de outubro de 1992: “Daí resulta que a Igreja (Católica), à qual estão confiadas a transmissão e a interpretação da Revelação (Bíblia Sagrada), não deriva a sua certeza a respeito de tudo o que foi revelado SOMENTE da Sagrada Escritura. Por isso, ambas (Sagrada Escritura e Tradição) devem ser aceitas e veneradas com IGUAL sentimento de piedade e reverência” # 82. (apoiado na Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina “Dei Verbum” # 9 - de 18 de novembro de 1965). E diz mais: “O patrimônio sagrado da fé (‘depositum fidei’contido na Sagrada Tradição e na Sagrada Escritura, foi confiado pelos apóstolos à totalidade da Igreja” (Católica). E sobre o ‘Magistério’ assim se expressa: “ O ofício de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiada unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo, isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma” – o papa. Isto é uma heresia! O cristianismo bíblico só tem como única fonte de sustentação: a Bíblia Sagrada como única regra de fé e de prática. A assim-chamada “Igreja Católica Romana” sempre pregou, desde a sua existência, a partir do ano 1052 d.C, que ela “é a única Igreja de Cristo que no Símbolo (dos apóstolos) confessamos uma, santa, católica e apostólica”. Aqueles que tiveram conhecimento do documento “Dominus Iesus” (Senhor Jesus), elaborado e assinado pelo então todo-poderoso Cardeal Joseph Ratzinger, (atual Papa Bento XVI), e então prefeito da “Congregazione per La Dottrina della Fede” (Congregação para a Doutrina da Fé – ex-Santo Ofício, da ‘Santa Inquisição’), cujo documento fala abertamente “sobre a unicidade e a universalidade salvífica de Jesus Cristo e da Igreja”, o qual recebeu a ratificação do decrépito e já falecido Papa João Paulo II em 16 de junho e foi oficializado pela tal Congregação no dia 06 de agosto de 2000, fala por si mesmo do que Roma pensa sobre a Igreja e além disso, revela a farsa do ecumenismo!O documento é explicito: “Existe portanto uma única Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica (Romana), governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele”. Diante destes documentos, que sejam tiradas as conclusões que se fazem necessárias, para o bom senso... Sou crente em Jesus, e, no século, sou Batista, alicerçado nos fundamentos da fé cristã, com muita convicção. E, como tal, entendo ser a Igreja de Cristo, uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé, pois é neste sentido que a palavra Igreja é empregada no maior número de vezes nos livros do Novo Testamento. Também podemos definir a Igreja como uma sociedade civil auto-governativa, de natureza religiosa, constituída de acordo com as leis do país, sem fins lucrativos, composta de um número ilimitado de pessoas sem distinção de sexo, raça, idade ou condição social, convertida a Jesus Cristo e batizada conforme as doutrinas e práticas do Novo Testamento, que tem como finalidades: reunir-se para prestar culto a Deus, estudar a Bíblia Sagrada, proclamar o Evangelho, promover a obra missionária no mundo inteiro, praticar a beneficência e administrar os seus próprios negócios. Como povo chamado Batista, cremos ser a Bíblia Sagrada a nossa única regra de fé e prática, plena liberdade de consciência e livre acesso de cada ser humano à Verdade revelada nas Escrituras, ao sacerdócio universal dos salvos, ao batismo exclusivamente por imersão total, de pessoas que aceitam pessoalmente e voluntariamente a Jesus Cristo como Salvador e Senhor, no significado memorial e simbólico dos elementos da Ceia do Senhor, adotamos a forma de governo democrático-congregacional, sendo cada igreja local altamente soberana e auto-reprodutiva, dando origem a outras igrejas locais sem qualquer interferência externa de comunhão ou convenção ou associação, e adotamos a separação entre Igreja e Estado, e adotamos a inexistência de uma sucessão histórica, quer pessoal (sucessão apostólica), quer doutrinária (antipedobatismo) na identificação da sua autenticidade como Igreja Cristã, caracterizada apenas pela sua fidelidade às doutrinas inseridas no Novo Testamento. A Igreja é um fenômeno sobrenatural. A Igreja transcende à sua própria história! Todos os agrupamentos humanos são formados seguindo leis da dinâmica social. A Igreja, porém, não é uma iniciativa do ser humano para atender às suas necessidades naturais. Ela é um evento sobrenatural: na sua origem: “Edificarei a minha Igreja”, disse Jesus em Mateus 16.16; na sua mensagem: “O poder de Deus” (Romanos 1.16); no efeito da sua mensagem, a regeneração: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” João 3.5); no seu destino eterno: “e reinarão para todo o sempre” (Apocalipse 22.5). “As portas do inferno não prevalecerão contra ela” em Mateus 16.16 significa que a Igreja é transcendente, imortal, e porque todos os que dela fazem parte têm a vida eterna! Isto é o fenômeno da Igreja de Cristo!"

10 – "O senhor vê com bons olhos as subdivisões por denominações no protestantismo? 
Pr. Barbosa Neto - A Igreja está encarnada no humano, portanto sujeita a falhas, as mais crassas que possamos imaginar, não nos esqueçamos disso, jamais! Com freqüência as pessoas vêem cada vez mais se multiplicando e imaginam que cada uma representa uma fé ou religião diferente. Não é bem assim! Há diversas denominações cristãs, sim, mas todas as igrejas autênticas defendem as mesmas verdades essenciais referentes a Jesus Cristo. Não é nossa intenção arbitrar entre as muitas denominações cristãs ou apresentar nossos próprios veredictos sobre a validade das diferenças entre os cristãos. Quando uma denominação defende os pontos fundamentais e essenciais da fé bíblica referente a Deus, a Jesus Cristo, seu nascimento virginal, sua divindade e humanidade, suficiência das Sagradas Escrituras, pecado, salvação, volta de Jesus, então esse grupo é considerado genuinamente cristão. Questões periféricas (como tipo de culto, estilo de música, usos e costumes, doutrinas que não são essenciais – como batismo com o Espírito Santo e a contemporaneidade dos dons espirituais – isso não determinam o cristianismo de alguém ou de uma igreja, este é o meu ponto particular de crer. Anote aí, faça-me o favor! Há lugar para a diversidade dentro da unidade da Igreja, que é chamada de o Corpo de Cristo. A suposição de que toda fé finalmente conduz a Deus não é certa e nem verdadeira, fujamos de tal comunhão, e tomemos firme posição sobre as reivindicações exclusivas e válidas de Jesus Cristo como o Senhor absoluto e o único caminho para a salvação e paz com Deus."

11 - "Pastor, como se deu essa conversão? Conte-nos um pouco de seu testemunho... 
Pr. Barbosa Neto 
- Meu Deus, será que consigo colocar São Paulo dentro de Fortaleza, minha cidade natal?!... Eu escrevi sobre isso, em um modesto livrinho – “Confissões Surpreendentes de um ex-Padre” – de 156 páginas, o qual já está na terceira edição ampliada, e você me pede para falar da minha vida, embora de forma resumida, neste curto espaço que nos é concedido? Mas, já que você assim me pede e, tão amorosamente, com certeza tal depoimento irá satisfazer a muitos queridos irmãos e irmãs, assim como irá ajudar a muitos católicos romanos que, com certeza, irão também nos ler... Então, tenham mais um pouco de paciência comigo!..."

"Sou ex-padre católico romano, tendo ingressado na assim-chamada “Ordem Missionária dos Frades Menores Capuchinhos-OFMCap” aos 13 anos de idade, em fevereiro 1959, recebendo o onomástico de “Frei Zacarias Maria de Fortaleza-OFMCap” e fui ordenado sacerdote católico romano no dia 11 de dezembro de 1971, permanecendo naquela ‘
ordem religiosa’ até julho de 1976, quando pelo processo canônico de ‘secularização’ ingressei no clero diocesano católico romano, tendo permanecido na assim-chamada “Igreja Católica Romana’ até 29 de dezembro de 1992. Foram 22 anos consecutivos de exercício sacerdotal romano, além dos 11 anos de estudos em seminários menor e maior, mais um ano de noviciado. Aceitei o Senhor Jesus como meu único e suficiente Salvador e Senhor absoluto de minha vida, de maneira dramática e atípica, no dia 17 de setembro de 1992, ficando no aguardo de minha liberação canônica até a data acima mencionada. Fui trabalhar em vários lugares e, capuchinho, é e sempre foi um perseguidor nato e implacável do “povo de Deus”, e eu não podia fugir à regra!... Isso tudo fazia parte da ‘espiritualidade’ da Ordem a qual eu pertencia!... E eu jamais esquecia que era membro dela, infelizmente!... Sinto-me, hoje, profundamente envergonhado!... Misericórdia, meu Senhor!..."

"Era um perseguidor implacável do povo de Deus no interior do Ceará, meu Estado natal, ao qual retornei quando da morte de meu pai, ocorrida no dia 15 de novembro de 1985, dia das últimas eleições que ocorreram naquela data. Depois de 15 dias, após o sepultamento, retornei a Santo André-SP, e em poucos meses, pressionado pela família da parte de meu pai, vim definitivamente para Fortaleza, pensando que poderia cuidar pessoalmente de minha mãe, que ficara viúva. Mas ledo engano!..."

"O padre sabe que tem mãe, sabe que tem pai (mesmo quando vivos), mas não tem mais NEM UMA ligação afetiva com os seus pais!... Fora eu ensinado a ‘matar’ meus pais dentro de mim!... Acreditem-me!... Quando entrei naquela Ordem – lembro-me como se fosse hoje! – mo início de fevereiro de 1959, com 13 anos de idade (!), ao me despedir do meu Pai, o qual se retorceu todo, para não me demonstrar o quanto ele estava ali sofrendo pela dor da separação do filho ou quando eu abracei a minha Mãe, ah minha Mãe (!), ela se derramou toda em lágrimas e eu ainda a ‘ouço’ dizer: “Meu filho, meu filho, por que, por que... vou morrer de saudades
!..”. Quero esquecer este fato, mas não consigo!... Está ainda bem forte na minha mente!... "

"Quando adentrei e ultrapassei os umbrais daquele velho casarão do Seminário Seráfico de Messejana – como era e ainda é conhecido o “Seminário Nossa Senhora do Brasil”, da ‘Ordem dos Frades Menores Capuchinhos’ – meu coração ficou apertadinho, apertadinho!... Só eu sei o que eu passei naquele momento!... Mas a vontade de ser padre era maior ainda, e valia a pena pagar um preço tão alto assim! Eu assim e assim pensava e passei a agir com determinação e firmeza..."

"Na primeira semana, foi uma beleza! Os novatos ou calouros receberam as ‘boas vindas’ dos veteranos, com muitas brincadeiras, muito futebol, uma maravilha!... Mas – sempre tem um mas, ô conjunção coordenativa adversativa terrivelmente marcante! – passada aquela semana, a vida normal teria de vir à tona, e caímos todos na realidade!... Silêncio absoluto!... No primeiro momento, houve a ‘vestimenta’ e a ‘morte
’ dos novos fradinhos!... Uma coisa macabra, diabólica, satânica, acreditem-me"...

"Há uma como ‘morte’ dos fradinhos para o mundo!... Ali, diante do Capítulo (reunião secreta dos frades, ninguém estranho ali participa daquele ato litúrgico) sem a participação de ‘estranhos’ à Ordem, capitaneados pelo todo-poderoso padre-superior, os novos fradinhos são colocados no chão, dispostos e todos deitados, cobertos cada um por um pano preto, simbolizando um esquife, e são entoadas antífonas fúnebres, pois ali estão aqueles meninos que irão ‘morrer’ para o mundo!... Só que faz parte ‘desse mundo’, os seus pais – mãe e pai – seus irmãos, (se os tiver), os seus avós, os seus tios, os seus primos, os seus parentes e os seus anteriores amigos!... E quem ‘morre’, não tem mais necessidade de ‘alegria’ e nem de ‘tristeza’... ‘Morto’ não ‘sorrir’ e nem se ‘entristece’ com as “coisas deste mundo”... ‘Morto’ não sorri e nem chora!... ‘Morto’ não anda por aí afora ‘sorrindo’ e nem ‘chorando’, morto é morto e ponto final!... E tudo isso nos é ensinado e passamos por esta ‘lavagem cerebral’, durante TODO o longo período de seminário, acompanhado cada um de per si pelo padre ‘orientador espiritual’, e ficamos isolados completamente de nossos pais e familiares e amigos!... Eu suportei TUDO ISSO para ser padre!...Eu queria ser padre! A vontade e a decisão, foram minhas!... Não houve nenhuma interferência de minha família, e eu havia escolhido a pior e a mais severa das “ordens franciscanas”, a dos Capuchinhos... E ali me ensinaram a ser determinado, frio, apático!... Meus olhos ficaram ‘secos’ e meus lábios pararam de ‘sorrir’ um sorriso verdadeiro!... Fiquei sem saber o que era ‘emoção
’... Acreditem-me!"...

"E quem ‘morre’, não precisa mais de nome... Pra que nome em ‘morto’?!... Perdi o meu nome de berço!... Agora, iríamos ‘nascer de novo’ para Deus e, acima de tudo, para a Igreja, para sermos servo da Igreja, a “santa madre”!... Ser fiel a ‘ela’, lhe ser obediente cegamente , sem discutir ordens!...Ali não se discute os porquês!... E quem ‘nasce de novo’, precisa de um nome!...Um novo nome!... E me foi colocado o onomástico de “Frei Zacarias Maria de Fortaleza, OFMCap”. Zacarias: onomástico; Maria: por causa das ‘nossas senhoras
’, e de Fortaleza: por ter nascido nesta cidade. Ou simplesmente o “ Frei Zaca”, como intimamente os colegas me chamavam... Isso foi muito forte na minha mente e no meu coração!...Ficaram marcas indeléveis em mim até hoje!... Passei oito (8) anos consecutivos, sem ver ou falar com os meus pais, e morando na mesma cidade!... Esta era e é a Regra"...

"Quando fui transferido para outro convento-escola (seminário maior), me foi dada a permissão de visitar meus pais e conviver com eles durante apenas 15 dias!... Eu não sabia mais o que eu estava fazendo ali naquela ‘casa’ que não era mais ‘minha’, também... Ali, todos eram como ‘estranhos’, para mim!... Fui para Parnaíba-PI, para o seminário maior – Filosofia (3)e Teologia (4) e após o segundo ano de Filosofia, pára-se de estudar para um ano de noviciado, no convento da Serra de Guaramiranga-CE, onde ali não é permitido falar normalmente com ninguém (colegas), silêncio absoluto, uma vida inteiramente contemplativa, de muitos sacrifícios, para ‘provar’, ‘testar
’ a nossa vocação... Muitos não suportam, e vão embora, retornam para casa... Eu suportei..."

"Como já foi frisado acima, fui ordenado padre-capuchinho no dia 11 de dezembro de 1971, em Santo André-SP. Se os meus pais viessem participar, tudo bem; se não viessem, não teria a menor importância para mim!... Isso me foi ensinado, assim!... Oito dias após, vim a Fortaleza, celebrar a minha “primeira missa” para meus familiares. Mas não pude ficar com meus pais apenas um ou dois dias, pois no dia seguinte àquela celebração festiva, retornei a Santo André-SP, imediatamente... A ordem e a determinação é essa, e ordem não se discute e não se pode questionar nem em sonho!... O padre capuchinho ‘não tem’ mais família... Sua família é a Igreja!... A ‘santa madre’
 Igreja!... Ela sim, é a nossa mãe!..."

"Após ordenado, fui ‘emprestado’ à Diocese de Bauru-SP, onde trabalhei por cinco anos consecutivos, como pároco de uma paróquia, e tudo, tudo que eu ganhava, o meu salário, teria que ser entregue até o último centavo ao meu Superior!... Para que frade capuchinho com dinheiro no bolso? Não fez ele juramentos e votos solenes e perpétuos, prostrado ao chão completamente e beijando o pé direito do seu Superior? Votos de “obediência, POBREZA e... castidade”?!... (Bem, ‘castidade’, é outro ‘departamento’!... Agora não dá ou não há espaço para ‘explicar’, pois precisarei ‘escrever’ um como outro livro para colocar tudo às claras, deixar que tudo venha à tona!... Agora não dá, entendem?!... Mas isso não é ‘tão’ importante no meio do clero católico romano, por causa da força do tal do ‘sacramento da Ordem’, o qual é superior ao homem... O padre é simplesmente proibido de casar-se por força de decreto canônico, mas casar-se, porém a “santa madre” não interfere na vida privada padre, pela força do tal sacramento... Se suas atividades particulares não chegarem ao conhecimento dos seus paroquianos, tudo está em perfeita paz e harmonia!... Com a bênção do seu bispo, claro!... Pois “onde está o bispo, aí está a Igreja
”! Ele é a Igreja!..."

"Cinco anos após ter sido ordenado e já trabalhando em paróquia, fui orientado pelos meus novos amigos e companheiros do clero diocesano romano, a solicitar minha ‘secularização’, para ser bem mais ‘livre’... E dei entrada ao processo canônico de secularização, para vir a fazer parte do assim-chamado ‘clero diocesano’... Deixei a Ordem, mas jamais pensei em deixar a Igreja, a qual era a minha vida!... No primeiro dia que passaram a me chamar de “Padre Barbosa
” – acreditem-me! – eu demorei alguns segundos para entender que o meu nome mesmo era “Padre José BARBOSA de Sena NETO”. Eu havia perdido a minha identidade, eu havia até mesmo me ‘esquecido’ do meu próprio nome!... Acreditem-me!..."

"Quando meu pai faleceu – e eu havia falado com ele horas antes, no dia 14 de novembro, por telefone - vim a Fortaleza para o seu sepultamento. Cheguei de madrugada, Lembro-me como se fosse hoje!... Ao chegar de madrugada, encontrei meu pai ali, sendo ‘velado’ em câmara ardente, em casa, na sua casa, na sala principal!... Entrei em silêncio, devo ter cumprimentado a uma ou a duas pessoas, no máximo, as quais estavam ali na minha frente, aleatoriamente, mas sem abraços, sem nada (eu era um ‘estranho’ para a minha família! Aliás, eles é que eram ‘estranhos’ para mim!...). Mesmo de madrugada, a casa estava cheia!.... E todos se acotovelaram, uns por cima dos outros, para ver o padre-filho chegar!... Aproximei-me da urna devidamente ornamentada, segundo às minhas ordens (havia dado ordens para comprarem para mim a melhor urna que existisse na cidade, que depois eu acertaria...), olhei para o meu pai, sereno, como se estivesse dormindo, passei a minha mão direita nos seus cabelos totalmente brancos, no seu rosto, e senti que havia sido feita a barba e me inclinei e beijei o rosto frio de meu pai e o abracei, demoradamente!!!... Mas, nem uma lágrima!... Meus olhos estavam secos!... Só o meu coração ‘chorava’ e se emocionava!... Abracei minha mãe, beijei-a, mas sem nem uma lágrima!... (“morto” não chora!...). A minha família em peso, murmurou!... Com justa razão!... Não é para menos!... - “COMO um filho, o único filho do casal, não chora diante do pai morto
?!”... – diziam isso a boca pequena uns aos outros ao pé do ouvindo!..."

"Fui eu que celebrei a ‘missa de corpo presente’ de meu pai, lhe ‘encomendei
’ o corpo, e, ao terminar a cerimônia fúnebre, me despedi dele, não mais como padre, mas agora como filho, seu filho, seu único filho e falei coisas marcantes que eu vivenciei com ele, na minha infância, beijei-o e depois abracei-o demoradamente pela última vez, mas nem uma lágrima rolou do meu rosto abaixo!... Todos ali, naquele momento, se emocionaram e choraram, copiosamente... Menos eu!...Nem uma lágrima!..."

"Anos após, a mesma coisa aconteceu quando a minha mãe faleceu!... Celebrei sua ‘missa de corpo presente’, ‘encomendei’ o seu corpo, me despedi dela, contando e relembrando fatos marcantes ocorrido nas nossas vidas, quando criança e todos choraram!... Menos eu!... De mim, nem uma lágrima!... Só o meu coração ‘chorava’!... No silêncio da minha dor!... Foi ‘isso’ que essa ‘igreja’ me ensinou!... ‘Isso’, apenas ‘isso
!..."

"Eu era um homem altamente insensível... Pasmem, eu já estava no processo de leitura e investigação verdadeira sobre o plano da salvação, lendo e ‘comendo’ as Sagradas Escrituras, todos os dias. Anteriormente, já havia feito o ‘meu’ curso de bacharel em teologia, eu já não era ‘tão inocente assim’, mas fui covarde em não dizer nada para a minha mãe acerca do plano redentor realizado na Cruz do Calvário “uma vez para sempre
”, que Jesus já havia realizado em nosso lugar!... Os juramentos que o padre faz, aos pés de seus superiores, são muitos fortes e diabólicos!..."

"Hoje, eu estou procurando servir integralmente ao meu Senhor, na mais absoluta dependência dEle, tempo integral, sustentado por levantamento de sustento por promessa de fé, colocando a minha vida ou o que ainda resta dela, a Seu inteiro dispor, exatamente na cidade do Crato, no bairro Independência, tentando plantar uma futura Igreja local, exatamente no bairro onde eu fui pároco pelo espaço de três anos e meio, perseguindo de maneira implacável ao humilde povo de Deus, na fanática e idólatra Região do Cariri!... Crato é uma cidade universitária, com 135 mil habitantes, segundo o último censo, estando a 538 km distantes de Fortaleza, extremo sul do Estado do Ceará."

"Quantos ali perderam o seu emprego, o seu ganha-pão pelo simples ‘crime’ de serem ‘crentes em Jesus’!... Imaginem o que eu tenho passado, atualmente, na cidade do Crato, vizinha a cidade conhecidíssima de Juazeiro do Norte, a do “meo padim padi ciço”, conforme assim chamam o lendário Padre Cícero Romão Batista, os fanáticos ‘romeiros nordestinos’... Os últimos anos que passei no exercício sacerdotal romano, foram exercidos na cidade de Quixadá – Região do Sertão Central - terra berço da finada escritora Raquel de Queiroz. Ali, a guerra contra os ‘crentes’, foi simplesmente terrível, crudelíssima, implacável!... Eu tinha horror a ‘pentecostal’, pois para mim todos eles eram a figura personificado do Diabo, pois eles, “por falta do que melhor fazer” – eu pensava! – vinham pregar na praça da minha paróquia (sede da diocese, imaginem!), nas tardes dos sábados, os ‘assembleianos’ e o seu pastor, um baixinho muito abusado e determinado - e os baixinhos são sempre muito ‘abusados
’ demais!..."

"E como eu e mais alguns padres, tínhamos o ‘abençoado’ costume de nas tardes de sábado, após a ‘missa dos feirantes’, às 13 horas, depois de casar ou batizar a seus filhos, de irmos, solenemente, tomar ‘umas-e-outras’, santamente, após a ‘santa missa’, suado, eu trocava de roupa, e na companhia de outros colegas de cidadezinhas próximas, que já se encontravam na casa paroquial me aguardando, saíamos daquela casa às pressas, e atravessávamos a praça da matriz e do outro lado de lá estava uma lanchonete, na qual já havia reservada de forma cativa de uma mesa – a “mesa dos padres”- estava assim escrito! - e enquanto íamos conversando e conversando e conversando, íamos esvaziando algumas garrafas geladíssimas (!), e do outro lado da praça, por volta das 16 horas, chegavam os ‘pentecas
’, solenemente acompanhados de seu pastor, um baixinho muito do abusado!... Não sei por que todo baixinho é abusado!... Mistério!..."

"E os meus queridos pregadores ‘assembleianos’ são um tanto quanto atípicos, convenhamos!... Prega um, depois outro e mais outro e, no final, prega solenemente o seu pastor!...É o ápice!... E aquele homem baixinho, no final da sua fala, com dedo em riste, em direção a todos nós, dizia: “Jesus em breve vem... Ele está às portas... Mas – novamente a conjunção adversativa! - ficarão de fora os cães (apontando o dedo em riste pra todos nós!!!), os feiticeiros... os idólatras... os bêbados... e todo aquele que ama e pratica a mentira...”. Ah, eu ficava simplesmente irado!...Enlouquecido!... Queria por que queria ir até ao baixinho abusado, esganá-lo com minhas próprias mãos!... Mas a turma do “deixa disso” me segurava!... À noite, a ‘missa da juventude’ era uma ‘festa’... Soleníssima! Uma apoteose!.... Também, poderá!... Todos nós estávamos – digamos - ligeiramente no ‘clima’ da festa, todos ‘altamente’ refrescados pelo conteúdo das geladinhas!...Misericórdia! E o paroquiano ‘vê’ isso, mas não consegue ‘enxerga
’!... Até ajuda e acha bonito!... Pasmem!..."

"Eu era maldoso, cruel, temperamento muito, mas muito forte!... Em razão disso, resolvi ‘esvaziar’ a igreja do pastor ‘baixinho abusado’, (foi ele quem escreveu o prefácio de meu livrinho “Confissões Surpreendentes de um ex-Padre” de apenas 156 páginas, já na terceira edição ampliada). Saí durante quase 22 dias, visitando todos os comerciantes existentes, meus paroquianos, estabelecidos naquela cidade, exigindo que fossem mandados embora, aquele homem, ou aquela senhora, ou aquela moça ou aquele rapaz ‘
crente’ que estivesse trabalhando naquele estabelecimento comercial porque era ‘pecado mortal’ ter um herege trabalhando ali e Deus não iria abençoar aquele estabelecimento comercial, afirmava, e, se não fossem mandados embora, o comerciante não poderia participar da “mesa da eucaristia”!... E isso é muito sério em cabeça de católico engajado em paróquia!... É um “deus-nos-acuda”!... E ‘fiel’ é aquele que simplesmente obedece, sem discutir... Por isso ele é chamado de FIEL..."

"Muita gente perdeu o seu emprego!... E muitos tiveram que sair da cidade para vir para a capital ou ir para uma outra cidade maior!... Numa cidade onde a seca impera!... Imagine!... Façam uma pálida idéia!... Mas o que mais me chamou a devida atenção foi o fato ocorrido com um capataz de uma fazenda, cuja ‘cabeça’ eu dei ‘ordens’ para ser ‘degolada’, sem dó e nem piedade, para ser mandado embora, ele e toda a sua família – na época, com esposa grávida de oito meses, uma criança de colo e duas pequeninas no chão – só pelo fato de todos serem ‘crentes!... Eles foram me procurar na casa paroquial para “agradecer o mal que o senhor pensa que nos fez”... Coloquei-os pra fora de minha casa, aos empurrões, crianças caindo ao chão, uma loucura diabólica, eu perdi a cabeça naquele dia!... Os detalhes eu não vou contar agora para não ‘perder a graça’ do DVD que qualquer irmão ou irmã poderá solicitar, para ter conhecimento dos detalhes! O que o Senhor Jesus santamente ‘aprontou
’ comigo, depois de muitos e muitos anos após este fato ocorrido, após a minha conversão, na casa daquela família, ficou marcado e indelével, para sempre, no meu coração!... Para sempre!... Esta é a beleza do Evangelho!... Isto é que é Deus!"

"Mas
 – sempre há esta abençoada conjunção coordenativa adversativa! – no dia que eu entreguei a minha vida totalmente ao meu Senhor Jesus, ah, Ele me devolveu a alegria das lágrimas!... Eu chorei, não o choro convulsionado dos desesperados, mas o choro suave, quente, abundante dos que sabem se derramar de alegria extasiante, perante o seu amado Senhor!...Hoje tenho a mais absoluta certeza que o Senhor Deus, em Cristo Jesus, já perdoou todos os meus pecados, lavando-os com o Seu sangue na Cruz e escreveu o meu nome no Livro da Vida do Cordeiro, para sempre! Louvado e engrandecido seja o Nome do Senhor! Para sempre!"

12 – "Pastor, gostaria que o senhor dissesse algo para os nossos amigos leitores que não conhecem Jesus Cristo de verdade ainda, e que também mandasse um recado para nossos irmãos em Cristo. 
Pr. Barbosa Neto - Que leiam as Sagradas Escrituras, dissociados do assim-chamado “magistério da igreja” (Católica) , tirando as ‘viseiras’ romanistas e deixando que o Espírito Santo fale aos seus corações. Pois a Escritura assim diz: “ E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” e “se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” – diz-nos o Senhor Jesus (João 8.32,36). Aos nossos irmãos em Cristo, lavados e já purificados pelo Sangue precioso de Jesus, tendo o seu nome escrito no “livro da vida do Cordeiro
”, que permaneçam firmes no Senhor, aguardando a Sua volta gloriosa, para vir buscar e levar a Sua Igreja."

13 – "Como podemos entrar em contato com o senhor, para comprar seu livro, DVD... E convidá-lo para ministrar a palavra em nossas igrejas"?
 
"Pr. Barbosa Neto - É muito simples. Precisam saber que antes de eu ser tradicional e membro de uma Igreja local, sou membro do Corpo de Cristo. Isto é de fundamental importância. Peçam informações aonde e onde tenho realizado conferências evangelísticas e de desafio missionário, se valeu a pena ou não, se a aquela igreja anfitriã foi ou não abençoada e enriquecida e se o Nome do Senhor Jesus foi ou não glorificado. Após isto, entrem em contato comigo, através do seguinte endereço: Pr. José Barbosa de Sena Neto – Rua Carolino de Aquino, 38 – Bairro de Fátima – Fones: (085) 3253.5038 ou 3226.3391 – 60.050-140 – FORTALEZA - CE. Quem desejar meu livrinho – “Confissões Surpreendentes de um ex-Padre” - R$ 23,00 – ou meu DVD do mesmo título – R$ 20,00 – ou um DVD sobre “Revelações sobre o Catolicismo Romano” - R$ 15,00 – ou o meu CD (meu testemunho em áudio ao vivo) do mesmo titulo – R$ 5,00 – é só depositar o respectivo valor em qualquer agência ou caixa eletrônica do Bradesco – agência 2194-6 e C/C 12.168-1 (em nome de Ítala Rosa Barbosa de Sena, minha esposa, titular 1) e enviar o respectivo cupom de depósito para o endereço acima, com seu nome bem legível e endereço completo com CEP, para que não haja embaraço nos correios e aguardar que em poucos dias aquilo que foi solicitado chegar às suas mãos. As taxas de correios já estão incluídas. Qualquer uma de nossas igrejas genuinamente evangélicas, espalhadas por este Brasil imenso que desejar a minha presença para uma série de conferências evangelísticas ou missionárias é só entrar em contato. Eu não ‘cobro’, nunca ‘cobrei’ e jamais ‘cobrarei’ coisa nenhuma! Vivo e sobrevivo na mais total dependência de Deus, sendo sustentado por levantamento de sustento por promessa de fé. Recebo ofertas de amor e de sacrifícios, pois eu e minha família ainda não estamos glorificados, precisamos nos alimentar e pagar as nossas contas para a nossa mínima sobrevivência. Nada mais que justo. Solicitamos, apenas, as passagens de ida e volta, de avião, que podem ser em vôos noturnos que são bem mais em conta e hospedagem na casa pastoral e que divulguem o evento e os meus materiais, pois a venda deles também provem o meu sustento e o de minha família, esposa e de três filhos. Nada mais que isso. Apenas isso. Mas que marquem o evento com antecedência. Estou ao inteiro dispor para todo o Brasil, capitais e interior."

14 – "Onde o senhor encontra-se trabalhando? 
Pr. Barbosa Neto – Encontro-me trabalhando na cidade do Crato, extremo sul do Estado do Ceará, na vasta Região do Cariri, vizinha a cidade de Juazeiro do Norte, onde fui pároco por três anos e meio, plantando uma igreja batista local, no populoso bairro Independência. Crato é uma cidade universitária, com uma população em torno de mais de 135 mil habitantes, conforme o resultado do último censo. Orem em nosso favor e ajudem-nos com suas ofertas de amor missionário e nos ajudem também a manter o nosso programa radiofônico no ar – “UMA HORA COM DEUS” – levado ao ar às segundas-feiras, das 8 às 9 hs da manhã, na Rádio Araripe do Crato, AM, lançado em outubro de 2007, o qual já está muito bem ouvido em toda a vasta região do Cariri, pela força da penetração que ainda o rádio exerce no sertão nordestino. Quem desejar assim fazê-lo, poderá realizar qualquer depósito na conta Bradesco acima já mencionada. De já o nosso muito obrigado, em o Nome de Jesus! Saibam todos que serão muito abençoados, abundantemente! Não tenham
 a menor sombra de dúvidas! E quem assim o fizer, generosamente, receberá o meu CD autografado, é só nos comunicar o seu depósito, através do endereço também acima mencionado. "

15 – "Foi um prazer enorme falar com o senhor, e que Deus o abençoe sempre! A paz do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! 
Pr Barbosa Neto - O prazer foi todo meu! Fiquem todos na Paz do Senhor! O Senhor Deus os abençoe, rica e abundantemente! Esta é a minha sincera oração!"